20/09/2010

O amor brega

Não irei escrever sobre o amor brega, mas indicar um post do amigo e colega Rico Machado, pois faço minha as suas palavras, ao assumir NOSSA breguice.



Eu e Tan resolvemos assumir nossa breguice. Admitir que o amor é brega.  Assim como as cartas de amor também são. Não seriam cartas de amor se não fossem bregas.

É a breguice da vergonha, do sorriso contido, do feitio desajeitado.  É tão brega que explicar torna-se difícil, mas explicação isso não requer. Se fosse para explicar porque amo uma guria, ficaria com a frase de Tan Hong Ming ” – Ela tem brinco e tem rabo de cavalo”, simples assim. É a vontade de convidar pra sair, jantar, conversar, mas o amor inibe a coragem.

Quem ama, geralmente, tem medo de amar. No fundo mesmo, tem medo de ser brega, mas sequer supõe que a beleza do amor reside, justamente, na breguice. Quando ama tende a querer guardar o segredo consigo mesmo, porque supõe não ser correspondido e que a frustração vire chacota.

Tan Hong Ming ama Umi Qazerina. Possui uma ternura no olhar fascinante. Ama assim de um jeito brega, ou seja, de um jeito, simplesmente, lindo.

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